Publicado em:
09/11/2022
Você sabe como criar um MVP (Produto Mínimo Viável) do zero?
Depois desse artigo, você não terá mais dúvidas sobre o MVP e estará pronto(a) para testar o método no seu negócio.
Está sem tempo para ler? Ouça este conteúdo no player abaixo:
Afinal, o conceito que surgiu em meio à ascensão das startups já está sendo utilizado por empresas que desejam inovar a criação de produtos.
Isso porque o MVP permite que você teste a aceitação de um produto antes mesmo de lançar sua versão final no mercado.
Melhor ainda: com o MVP, você constrói o produto com base nos feedbacks dos próprios clientes, aumentando – e muito – as chances de sucesso.
Quer entender melhor como isso é possível? São apenas cinco tópicos:
Continue a leitura e comece hoje mesmo a desenvolver produtos com mais agilidade.
MVP significa Produto Mínimo Viável (do inglês Minimum Viable Product), e indica a versão mais básica de um produto que pode ser lançada com o menor esforço possível.
O conceito de MVP foi introduzido por Eric Ries em seu famoso livro A Startup Enxuta (Leya, 2012), como uma estratégia para testar as hipóteses de negócio e aprimorar soluções.
Assim, o MVP é uma versão com funcionalidades limitadas que geralmente é oferecida a um público específico de formadores de opinião e especialistas.
A partir do feedback recebido, a empresa valida os recursos do produto e vai construindo sua versão final de acordo com as necessidades do cliente.
Esse método é fundamental para empresas que visam o crescimento rápido e querem inovar o mercado, pois a solução é criada em um processo de aprendizado e evolução contínua.
Não à toa, as startups são pioneiras na adoção do MVP, mas todas as empresas podem se beneficiar do conceito para melhorar seu desenvolvimento de produtos.
Para criar um MVP de sucesso, é preciso tomar alguns cuidados e se inspirar nas boas práticas das startups.
Confira nosso guia prático e acerte na estratégia:
Para utilizar o MVP, você precisa de uma ideia criativa para solucionar algum problema existente ou lacuna do mercado.
Nesse estágio inicial, podem surgir ideias mirabolantes e repletas de detalhes, mas você deve manter o foco nas necessidades dos clientes.
Para isso, é preciso lançar mão da tradicional pesquisa e descobrir tudo sobre o mercado-alvo, aumentando suas chances de sucesso.
Todo MVP parte de uma hipótese que precisa ser confirmada, e para isso você deve reunir a equipe e definir qual valor será entregue ao cliente.
Qual problema o produto soluciona? Quais os benefícios de utilizar o produto? Por que alguém compraria o produto?
As respostas para essas questões fundamentais são as hipóteses de negócio, que só podem ser validadas por meio da experimentação.
Com o produto e público-alvo definido, é hora de listar as principais funcionalidades do produto.
Nesse momento, todos os excessos devem ser enxugados para chegar à essência mais elementar do produto, que permita a experiência e avaliação do usuário.
Assim, o MVP deve ser construído sobre o conjunto mínimo de funcionalidades necessário para atender aos objetivos comerciais.
Antes de lançar o MVP, é preciso determinar quais indicadores serão utilizados para medir o sucesso dos testes.
Essas métricas dependem do produto, serviço ou software oferecido, e devem demonstrar claramente a aceitação ou rejeição dos usuários.
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Com o MVP pronto, você já pode dar início ao ciclo de construir-medir-aprender, que permitirá a criação de um produto ideal para as necessidades dos clientes.
Na hora do lançamento, é importante não expandir o grupo de testes em excesso, priorizando clientes mais qualificados.
O ciclo de feedback deve ser repetido até que o produto chegue à sua versão final, envolvendo todas as correções necessárias.
Durante esse processo, pode ocorrer a pivotagem, que é a mudança brusca na direção do produto quando o mesmo não apresenta o resultado esperado.
No fim das contas, o que importa é alcançar o modelo de solução ideal para os clientes, independentemente dos ajustes ao longo do caminho.
O MVP apresenta inúmeros benefícios para a criação de produtos e serviços inovadores, seja qual for o seu negócio.
Confira algumas das principais vantagens do método:
Um dos principais objetivos do MVP é diminuir o desperdício de tempo e dinheiro que ocorre no processo tradicional de desenvolvimento de produtos.
Com o uso do método, a equipe concentra seus esforços no que realmente interessa, sem o risco de perder energia e recursos com funcionalidades inúteis.
O MVP é a forma mais garantida de focar 100% nas necessidades do cliente, pois a construção do produto é orientada pelos próprios consumidores.
Pesquisas de opinião podem ter um efeito parecido, mas não chegam perto da efetividade do Produto Mínimo Viável e seu dinamismo.
Um dos critérios essenciais para ter sucesso em um mercado competitivo é sair na frente da concorrência e lançar rapidamente os novos produtos.
Com o MVP, o produto chega muito mais rápido ao mercado e o público é conquistado aos poucos, com a vantagem de acertar em cheio nos desejos do consumidor.
Enquanto o MVP nasceu junto com as startups, o Scrum é uma metodologia ágil que surgiu na área de desenvolvimento de software.
O chamado Manifesto Ágil revolucionou a maneira de desenvolver sistemas e se espalhou para todas as áreas de negócios, pois traz métodos muito mais rápidos e eficientes para criar novas soluções.
O Scrum é um desses métodos, que consiste em uma série de rituais para desenvolver produtos em diversos ciclos de entregas e avanços.
Ao invés de desenvolver o produto de forma linear, como no método tradicional, o Scrum divide o processo em várias entregas incrementais, e os responsáveis vão ajustando a solução até atingir o resultado final.
Logo, o Scrum se ajusta perfeitamente ao ciclo de feedback do MVP, e os dois juntos potencializam ainda mais a criação de produtos de sucesso.
Se você está se perguntando se vale a pena usar o conceito do Produto Mínimo Viável, a resposta vai depender do seu negócio.
Não adianta tentar lançar um MVP se o seu produto não entrega o valor necessário com as funcionalidades reduzidas, por exemplo.
Você também precisa considerar outros riscos óbvios do MVP, como as questões legais de patentes, oportunismo de concorrentes e imperfeições do protótipo.
Para que o MVP funcione, você precisa definir claramente a linha evolutiva do produto e escolher o grupo de testes com cuidado.
Se você tiver sucesso em coletar os feedbacks e ajustar o produto ao gosto dos clientes, com certeza elegerá o MVP como sua estratégia preferida.
Afinal, nada melhor do que ouvir dos próprios clientes o que eles querem, e entregar o produto que eles sempre desejaram